Como saber se o orgulho está se infiltrando na sua vida?

Leia Daniel 4

Nenhum de nós gosta de ser corrigido. Gostamos ainda menos quando a outra pessoa está certa.

Lembra daquele negócio que todos diziam ser bom demais para ser verdade? Ou daquele relacionamento que todos avisaram que acabaria mal? Ou daquela vez no ensino médio em que a vontade de “viver um pouco” resultou em um delito — exatamente como disseram que poderia acontecer.

Recusar conselhos é uma forma de orgulho. É o espírito altivo que Provérbios 16:18 diz que leva à destruição. E é o orgulho que levou à queda de Nabucodonosor em Daniel 4.

Daniel implorou a Nabucodonosor que mudasse seus caminhos, dizendo: “Ó rei Nabucodonosor, aceita meu conselho. Pára de pecar e faze o que é certo. Abandona teu passado perverso e sê misericordioso com os pobres. Talvez então continues a prosperar” (Daniel 4:27).

Doze meses depois, Nabucodonosor ainda não havia mudado, e tudo o que Deus revelou aconteceu (Daniel 4:28-30). É fácil ler a história de Nabucodonosor e assumir que isso nunca poderia acontecer conosco. Mas ninguém é imune ao orgulho.

Não precisamos ser governantes para construir reinos. Fazemos isso todos os dias de várias maneiras. Construímos empresas, grupos de brincadeiras, comunidades online e streaks no Snapchat. Então, como Nabucodonosor, olhamos para trás e admiramos nossas realizações, dizendo: “Olha para mim! Que grande coisa eu fiz!”

A verdade é que nada do que temos e nada do que construímos é nosso, senão pela graça de Deus. Quando trabalhamos duro, quando construímos comunidades, o objetivo não é chamar a atenção para nós, mas para Ele.

Foi preciso atingir o fundo do poço para Nabucodonosor reconhecer que só Deus merece nosso louvor (Daniel 4:34-35). Mas não precisamos esperar por uma queda inevitável. Deus amou Nabucodonosor o suficiente para enviar um aviso através de Daniel. E Deus ama a cada um de nós o suficiente para nos mostrar um caminho melhor através da vida, morte e ressurreição de Jesus.

Quando Deus chama nossa atenção para o orgulho, não é para nos envergonhar, mas para nos salvar. Quanto sofrimento poderíamos evitar se ouvíssemos e nos arrependêssemos?

Reflexão:

• Quando foi a última vez que alguém lhe ofereceu um conselho, mas você se recusou a ouvir? O que você aprendeu com essa experiência?

• De que, se é que algo, você se orgulha? Como seria usar a atenção desse sucesso para apontar outros para Jesus?